Ao trabalhar de forma mais próxima com nossos clientes no setor florestal, nós sempre seguimos as batidas da indústria, as principais tendências e previsões que podem afetar a forma como trabalhamos e vemos o setor como um todo, mundialmente. O ano começou para o Timbeter com a incrível notícia do fechamento de um financiamento em capital semente. Assim que nos voltamos ao ano de 2020, aqui estão algumas das tendências que estamos de olho e que podem moldar a indústria.
Proibições chinesas à madeira ilegal
A China, maior importadora de troncos de madeira do mundo, recentemente alterou sua Lei Florestal para incluir nacionalmente proibições à compra, transporte e/ou processamento de madeira ilegal, além de adicionar foco à rastreabilidade.
Essa atualização de lei é a primeira em 20 anos; Não está claro como o país irá aplicar a proibição, mas está claro que isso tem um potencial de mercado transformativo na indústria. Especialistas consultados pela Bloomberg Environment apontaram que algumas informações na primeira versão da lei podem ser difíceis de serem aplicados. (em inglês)
No entanto, como o maior importador de madeira do mundo e o principal centro de processamento, o compromisso da China ajudaria a promover ações climáticas globais. O documento final deve ser apresentado na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica das Partes (CBD COP), em outubro, que a China sediará.
Plantio de árvores como solução para as mudanças climáticas
Os Estados Unidos aderiram à iniciativa One Trillion Trees Initiative na reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça. A iniciativa foi descrita como um esforço ambicioso para reunir o governo e o setor privado para plantar novas árvores nos EUA e em todo o mundo.
A principal idéia por trás da iniciativa é que o plantio de árvores é uma solução baseada na natureza para as mudanças climáticas, uma vez que as árvores e o solo podem absorver e armazenar o carbono que retém o calor da atmosfera que está aquecendo o planeta. Existem figuras políticas importantes apoiando o plano.
Arranha-céus de madeira transformando as paisagens urbanas
Muitos projetos de arquitetura e construção de arranha-céus e bairros, de Chicago a Copenhague, estão usando madeira e, em estudos recentes, pesquisadores argumentam que a construção em madeira pode se tornar um sumidouro crítico de carbono nas cidades do mundo, agindo da mesma maneira que as árvores.
Um dos estudos mais recentes que apontam para essa possibilidade foi escrito por pesquisadores do Instituto Potsdam, da Alemanha, para pesquisas de impacto climático. Para que isso seja uma realidade, um dos desafios mais importantes é criar produtos de madeira verdadeiramente incombustíveis, embora diretrizes de construção de madeira já sejam geralmente aceitas em todo o mundo.
Os pesquisadores apontam que uma segunda maneira que a construção em massa de madeira poderia afetar de maneira positiva é que tanto o concreto quanto o aço geram quantidades gigantescas de emissões de carbono. Essa tendência também está liderando uma discussão importante nos EUA. Confira!
Digitalizar o setor é o caminho
Em todo o mundo, o setor florestal está passando por uma profunda transformação digital para trazer eficiência através da tecnologia, seja inteligência artificial, gerenciamento de dados e armazenamento em nuvem, como o que o Timbeter está disponibilizando para seus clientes, a tecnologia de drones e satélites. Nas economias desenvolvidas que lideram o setor florestal, como o Canadá e os EUA, a necessidade de inovação e transformação digital para reduzir custos e ser mais eficiente é ainda mais imediata.
Imagem: Mjøstårnet, na Noruega, se tornou a torre de madeira mais alta do mundo. Foto por: Peter Fiskerstrand